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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Programa Show da Comunidade! Quadro O Bolso da Bombacha 013!

Este é o 13º  chasque O Bolso da Bombacha, aqui no programa Show da Comunidade e outros programas da grade da Rádio Acácia FM – a Primeira de Alvorada.
Crédito! www.guaposecia.com.br

O nosso linguajar é o tradicional gauchês, o mesmo que usamos no nosso sítio sobre finanças - O Bolso da Bombacha. É como se estivéssemos ao pé do fogo de chão, tomando um mate ou escutando uma milonga ou então, apreciando o dedilhar de uma cordiona.    

E a nossa charla de hoje, foi publicada no sítio O Bolso da Bombacha, no dia 14 de novembro de 2011, de nossa autoria, como segue.....: 

Atitude 24! A Gauchada está endividada! Tchê! Isto é RUIM



Bueno! Hoje o Correio do Povo traz importante e preocupante chasque (matéria) a respeito do endividamento dos gaúchos. 
 
Refletindo um pouco, nós (os gaúchos) bradamos aos quatro ventos e isto está comprovado que temos a melhor qualidade de vida do país; que temos o maior índice de leitores de jornais, revistas e livros por cidadão; de sermos o povo mais politizado deste país; de sermos o único Estado brasileiro a ter uma cultura própria e de forma organizada.....
 
Mas à conclusão que este peão chega é que todos estes índices ditos positivos, caem todos na vala comum, quando 80% da gauchada está com o bolso da bombacha comprometido e destes, 4% não conseguem pagar as suas dívidas. Ao contrário do que diz o economista Pedro Ramos, este percentual assusta sim e na ótica deste peão, o percentual é alto pois com o crédito fácil, que é oferecido sem entrada, sem acréscimo, com pagamento depois do carnaval..... e outras ditas e falsas vantagens, pois o compromisso assumido, ou seja, esta dívida, vai ter que ser quitada. 
 
Lamentavelmente a gauchada e de resto, o povo deste país, não se deram conta que dá pra comprar os seus sonhos ajuntando os cobres (o dinheiro) com estes objetivos e comprar à vista ou então a prazo em melhores condições, e com a barganha dos descontos.
 
Conclui-se que enquanto o bolso da bombacha (conta bancária) estiver raspado, e continuarmos comprando os nossos sonhos com novas dívidas, nunca sairemos do lugar comum, que é o das lamentações, que pobre só consegue adquirir alguma coisa desta forma e de resto, o mesmo e deprimente choro dos que estão sempre em dificuldades financeiras! E para mudar isto, um longo e penoso caminho deve ser seguido:
  - Falar abertamente sobre finanças com os familiares - com o peão (esposo), com a prenda (esposa), com os piás e as gurias (os filhos);
  - Iniciar um orçamento do teu rancho (residência) e anotar rigorosamente tudo - todas as entradas (salários e outros valores) e todas as saídas (compras para a casa e todas as contas pagas);
  - A partir disso, começar a cortar gastos, principalmente aqueles que envolvem supérfluos que podem ser evitados e pequenos gastos, que muitas vezes envolvem somente moedas na hora do pagamento, mas, que, somados, podem até te assustar num período de trinta dias;
  - Depois de ter implantado tudo isso, está na hora de o vivente se valorizar mais e se pagar primeiro. No dia que receber os seus vencimentos, deixar investido em algum produto financeiro parte destes cobres e evitar recaídas resgatando este dinheiro para comprar por impulso. Este dinheiro é para comprar sonhos: de forma planejada, trocar de carro, comprar um terreno, uma nova geladeira, a viagem do ano seguinte, etc. E nunca se esquecer de destinar parte da compra destes sonhos, para o complemento da sua aposentadoria, pois uma aposentadoria com qualidade de vida é o sonho de todo gaúcho e de todo o brasileiro.
 
Bueno! Agora o vivente pode ler com mais precisão o chasque abaixo, publicado na página de Economia do Correio do Povo de Porto Alegre (RS), na edição de hoje:
 
Endividamento no RS chega a 80%
 
Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias gaúchas (PEIF/RS), do mês de setembro, realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) e apresentada ontem pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS) registra alto nível de dívidas entre a população do Rio Grande do Sul: 80% dos entrevistados se disseram endividados. O porcentual, entretanto, não assusta, observa o economista da Fecomércio Pedro Ramos. O importante é que 96% afirmaram estar em condições de honrar seus débitos - apenas 4% admitiram que não terão como pagar as suas dívidas em dia. O trabalho ouviu amostragem de 600 pessoas. A margem de erro é de 3,5%.

 
Entre os que admitiram ter algum tipo de débito, como compra de casa, carro e financiamentos em geral, pelo menos 32% revelaram estar com alguma das contas em atraso. Conforme Ramos, o dado bom é que a massa de salários cresce a uma taxa elevada. É de 10% sobre o ano passado. Citou ainda três fatores a favor das boas vendas: confiança na economia, crescimento da renda e maior oferta de empregos. "Percebemos também que novos integrantes das famílias estão entrando no mercado de trabalho", concluiu. 

 
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Nosso comentário!

Este chasque (postagem) é de 2010. E de lá para cá, em torno de sete anos, quase nada mudou pois o endividamento da gauchada continua assustando e assombrando quase todo mundo.

No sítio oficial do Jornal do Comércio de Porto Alegre, de 30 de março deste ano , foi publicado um chasque que diz que: 
 
O nível de endividamento dos gaúchos chegou a 73,9% em março, ante 68,3% no mesmo período do ano passado. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (30 de março) pela Fecomércio-RS, apontam que a alta está vinculada ao endividamento por necessidade - quando as famílias acabam recorrendo a empréstimos para saldar suas dívidas -, tendo em vista as restrições do cenário atual, como desemprego e dificuldades de renda. Ainda assim, segundo a Fecomércio-RS, o índice de endividamento é moderado se considerado o histórico do indicador. 
 
"O cenário ainda é difícil, o mercado de trabalho inibe o ajuste das famílias. Temos que comemorar, no entanto, que mesmo com dificuldades severas de emprego e renda, a inadimplência parou de aumentar e se encontra em patamar moderado, abaixo de valores que já vimos em outros momentos. Além disso, a redução dos juros vai ajudar as famílias ao longo de 2017", apontou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. 
 
A média de 12 meses da parcela da renda comprometida com dívidas teve aumento em relação a fevereiro/2016, ficando em 32,3%, contra 31,8%. O tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses também cresceu para 7,8 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 86,3% dos entrevistados, seguido por carnês (21,7%), financiamento de veículos (16,6%) e cheque especial (16,1%)
 
Com este chasque do Jornal do Comércio, concluímos que se nada mudar em termos de atitude, nas famílias gaúchas e brasileiras, daqui a sete anos, as lamentações continuarão as mesmas. Mas para isso, a educação financeira precisa acelerar a galope e entrar dentro dos ranchos, das casas das famílias brasileiras, pois se as empresas trabalham com fins lucrativos, os seus empregados e colaboradores não podem trabalhar visando prejuízos pessoais, pagando juros que poderiam ser evitados, em empréstimos que poderiam ser evitados se a sua casa estivesse planejada com orçamento doméstico implantado e com os gastos sendo feitos de rédea curta e tudo planejado e com a eliminação dos famigerados investimentos em artigos supérfluos e nas compras por impulso. 

Baita e cinchado Abraço   

Bueno! Eu sou o tradicionalista Valdemar Engroff, e este é o 13º chasque sobre O Bolso da Bombacha aqui no Show da Comunidade da Rádio Acácia FM, a primeira de Alvorada.

 
Este chasque publicamos no nosso sítio sobre finanças pessoais em tom gauchesco - O Bolso da Bombacha e também postamos no sítio do Programa Gritos do Quero Quero. Abra as porteiras clicando em www.programagritosdoqueroquero.blogspot.com.

Visite o primeiro e provavelmente o único sítio sobre finanças com abordagem gauchesca, O Bolso da Bombacha, clicando em www.obolsodabombacha.blogspot.com.
O nível de endividamento dos gaúchos chegou a 73,9% em março, ante 68,3% no mesmo período do ano passado. Os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada nesta quinta-feira (30) pela Fecomércio-RS, apontam que a alta está vinculada ao endividamento por necessidade - quando as famílias acabam recorrendo a empréstimos para saldar suas dívidas -, tendo em vista as restrições do cenário atual, como desemprego e dificuldades de renda. Ainda assim, segundo a Fecomércio-RS, o índice de endividamento é moderado se considerado o histórico do indicador. "O cenário ainda é difícil, o mercado de trabalho inibe o ajuste das famílias. Temos que comemorar, no entanto, que mesmo com dificuldades severas de emprego e renda, a inadimplência parou de aumentar e se encontra em patamar moderado, abaixo de valores que já vimos em outros momentos. Além disso, a redução dos juros vai ajudar as famílias ao longo de 2017", apontou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. A média de 12 meses da parcela da renda comprometida com dívidas teve aumento em relação a fevereiro/2016, ficando em 32,3%, contra 31,8%. O tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses também cresceu para 7,8 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, apontado por 86,3% dos entrevistados, seguido por carnês (21,7%), financiamento de veículos (16,6%) e cheque especial (16,1%). - Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/03/economia/554912-nivel-de-endividamento-dos-gauchos-alcanca-73-9-em-marco.html)